Vivo pelas pequenas alegrias de adulto:
Um chopp gelado
Um bom livro
Um dia mais calmo de sol, de preferência um sábado
Um encontro com gente querida, em um lugar qualquer
Um flerte espontâneo
Um churrasco no quintal de casa, no domingo a tarde
Uma ligação inesperada
Uma tarde no sofa de casa, assistindo um filminho “água com açúcar”
Um café quentinho pela manhã
Um fim de tarde no Arpoador
Uma caminhada no lago
Ligar para um amigo distante, matar aquela saudade ou mandar um “zap” e dizer que tá tudo bem e que tá com saudades
Um colinho aconchegante no sofá, no meio da tarde
Um jantar surpresa com aquela pessoa favorita
Uma viagem para longe e para um lugar quieto, sem muita gente, um lugar onde pessoas normalmente não iriam e de preferência com pouquíssimo barulho
Acho que to ficando velho e ranzinza
Tô precisando apreciar mais
Ter mais tempo para contemplar
Quero me divertir com o pouco, com o menos
Celebrar a caminhada
Reconhecer as conquistas
Passou meu tempo de querer abraçar o mundo com os meus dois pequenos braços
Já quis muito, hoje o suficiente me basta
Com o passar dos anos percebemos que menos é mais e que a qualidade sempre se sobressai a quantidade
A ânsia do querer exacerbado e acelerado começou a dar lugar a serenidade do estado de mansidão, da quietude e do aproveitamento do tempo
Chega de desperdiçar o tempo com coisa alguma
“Se desfaz do que não te traz paz”, esse é o meu lema agora
Chegou a hora da apreciação
Quero olhar e perceber as coisas com calma, ter prazer nos minutos
Saborear a passagem do tempo sem que eu tenha que estar sempre com pressa, correndo atrás dos ponteiros
Aliás, nem quero mais saber de relógios
Não quero mais estar atrasado para nada
Quero agora experimentar a passagem, voltar a ser criança, não me preocupar tanto e celebrar a vida
Quero voltar a ter prazer pelo presente
Sentir o vento tocando minha pele
Respirar ares mais puros
Seguir vibrando e reagindo aos meu arredores
Quero estar atento, feliz e satisfeito com as pequenas alegrias de vida adulta